26 abril, 2024

Um domingo em Lisboa

Como aproveitar um domingo em Lisboa?!
Começar o domingo a passear pelas ruas de Alfama e apreciar a vista da cidade no miradouro Santa Luzia, depois sentar na esplanada do Audrey's para um delicioso brunch quase ao lado do Castelo de S. Jorge; descer à Praça do Comércio e desfrutar de um passeio junto ao Tejo; e de seguida, rumar até Belém, para visitar o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém e o MAA; e no final do dia, saborear os delicioso Pastéis de Belém.



Alfama e Miradouro Santa Luzia
O miradouro de Santa Luzia é um dos miradouros mais bonitos de Lisboa com vista privilegiada para Alfama e uma ainda melhor para o rio Tejo. Se quer admirar Lisboa tem lugar à sombra junto às videiras, se prefere ao sol a plataforma inferior fica junto a um espelho de água.


Brunch no Audrey's Alfama
No coração de Alfama encontramos o Audrey's, um restaurante com uma ementa para todos os momentos do dia desde o pequeno-almoço ao jantar, sem esquecer um menu de chá e de outro de cocktails, num ambiente elegante e acolhedor onde podemos admirar os tectos trabalhados e os veludos, os quadros e os murais que se encontram no espaço. Além disso, conta com uma descontraída esplanada e a proximidade privilegiada ao Castelo de São Jorge, o Miradouro das Portas do Sol, a Sé e o Miradouro de Santa Luzia, um programa perfeito de domingo!


Praça do Comércio
É uma das mais belas praças da Europa, aberta a sul para o imenso estuário do Tejo. Até à era do transporte aéreo, foi a grande sala de receção de Lisboa para quem vinha de barco e podia assim desfrutar ainda melhor da sua beleza. Situava-se aqui o cais onde desembarcavam os Reis e Chefes de Estado que visitavam Portugal.
Limitada por 79 arcos, é considerada um símbolo histórico do poder político e foi, durante muitos anos, a principal entrada nobre para a cidade, através dos degraus de mármore do Cais das Colunas onde, a partir do Tejo, desembarcavam e era recebidos chefes de estado e outras figuras proeminentes de toda a sociedade, nomeadamente internacionais, como foi o caso da Rainha Isabel II de Inglaterra.
E, claro, no centro da praça, a estátua equestre de D. José, Rei de Portugal e dos Algarves e um dos maiores responsáveis pela modernidade do país, a par do Marquês de Pombal, que foi que o serviu desde 1750.


Mosteiros do Jerónimos
O Mosteiro dos Jerónimos é habitualmente apontado como a “joia” do estilo manuelino. Este estilo exclusivamente português, integra elementos arquitetónicos do gótico final e do renascimento, associando-lhe uma simbologia régia cristológica e naturalista, que o torna único e digno de admiração.
A fachada, com mais de trezentos metros, é imponente e, assim que se franqueia a entrada da igreja, o visitante depara com uma sala com marcado peso histórico e simbólico. É ali que estão os túmulos de Vasco da Gama e de Luís Vaz de Camões, o grande poeta da gesta lusitana. Na Capela-mor, estão as arcas funerárias de Dom Manuel I e seus descendentes; na Sala do Capítulo, encontram-se ainda os restos mortais do historiador e escritor Alexandre Herculano e o transepto da igreja contém os túmulos do Cardeal-Rei Dom Henrique e a arca vazia do rei D. Sebastião, perdido em batalha nos campos de Alcácer-Quibir.


Torre de Belém
Construída no século XVI, a Torre de Belém história começou como uma fortificação para defender Lisboa de ataques de navios inimigos. Em torno de 1515, o arquiteto Francisco de Arruda projetou o icônico monumento, que serviu como uma fortaleza para proteger a cidade de Lisboa de ataques ao longo do Rio Tejo.


MAAT
Situado na frente ribeirinha da zona histórica de Belém, em Lisboa, o MAAT engloba uma central termoelétrica construída em 1908 – MAAT Central – e um edifício contemporâneo – MAAT Gallery – ligados por um jardim que se estende ao longo do rio Tejo – MAAT Garden. Para além da programação de exposições e atividades temporárias, o museu integra também exposições permanentes, como A Fábrica da Eletricidade na Central, ou as esculturas nos espaços exteriores.

Pastéis de Belém
No início do Século XIX, em Belém, junto ao Mosteiro dos Jerónimos, laborava uma refinação de cana-de-açúcar associada a um pequeno local de comércio variado. Como consequência da revolução Liberal ocorrida em 1820, são em 1834 encerrados todos os conventos e mosteiros de Portugal, expulsando o clero e os trabalhadores.
Numa tentativa de sobrevivência, alguém do Mosteiro põe à venda nessa loja uns doces pastéis, rapidamente designados por “Pastéis de Belém”.
Na época, a zona de Belém era distante da cidade de Lisboa e o percurso era assegurado por barcos de vapor. No entanto, a imponência do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém, atraía os visitantes que depressa se habituaram a saborear os deliciosos pastéis originários do Mosteiro.


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