03 junho, 2025

O que não pode perder em Viena

A capital da Áustria é uma das cidades mais bonitas da Europa e está repleta de arte, cultura, arquitectura, literatura e muito mais, onde o passado e o presente se misturam diariamente. Muito conhecida pelos encantadores Mercados de Natal, é uma cidade que vale a pena visitar em qualquer altura do ano.
Nos dias de sol, podemos facilmente passear pelos jardins e tomar uma bebida num rooftop; se estiver a chover, visitar um dos inúmeros museus e palácios; e se nevar, conhecer um dos charmosos e históricos cafés enquanto degustamos um chocolate quente.
Viena é a cidade perfeita para amantes de música e História, pela sua forte tradição na produção de música clássica e teatro excepcionais, possui um charme histórico inegável, cafés de renome mundial e uma atmosfera acolhedora, uma cidade mágica para explorar.


A história de Stephansdom (Catedral de Santo Estevão) representa a história e é um símbolo de Viena. Ao longo dos séculos, resistiu a tempestades como a Batalha de Viena, o Cerco de Viena, as Guerras Francesas e inúmeros incêndios, e nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial quase desabou.
Sendo uma das igrejas mais antigas, a construção da Catedral de Santo Estêvão foi acordada em 1137 entre o conde Leopoldo IV de Babenberg e o bispo Reginmar, de Passau, mas só em 1147 a primeira igreja em estilo românico foi inaugurada no local onde hoje fica a catedral.
Ao longo do ano, recebe inúmeros concertos de música clássica de Mozart Beethoven e Vivaldi, e sendo tão grandiosa, é uma experiência única e soberba, principalmente durante a época natalícia. 



A Peterskirche (igreja de São Pedro) não é apenas um dos mais belos edifícios barrocos de Viena, mas também o único inteiramente construído durante o período barroco. Da cúpula ao púlpito, é construída exclusivamente em estilo barroco, e não apenas a fachada, mas também o interior, incluindo os altares laterais projetados em estilo barroco. É também a primeira cúpula "tambour" (tambor) de Viena e que serviu de modelo para outros edifícios sacros da monarquia austríaca. O desenho da cúpula de 56 metros de altura lembra a cúpula de São Pedro no Vaticano. Outro belíssimo destaque é o fresco na cúpula pintado por Johann Michael Rottmayr e um altar dourado representando o martírio de São João Nepomuceno. 
Ao longo do ano, são vários os receitais e concertos de orgão que têm aqui lugar.



A instituição da Biblioteca Nacional da Áustria remonta a 1575. Há cerca de 300 anos (1723 a 1726), o Imperador Carlos VI mandou construir o belo edifício barroco como parte do Palácio Imperial (Hofburg), pelo mesmo arquiteto que construiu o Palácio de Schonbrunn: Johann Bernhard Fischer von Erlach. Existem outros museus que fazem parte da Biblioteca Nacional da Áustria, como o Museu do Papiro, o Museu do Globo e o Museu do Esperanto.
O State Hall é absolutamente deslumbrante: no meio de uma cúpula oval semelhante a uma catedral, sustentada por enormes colunas de mármore e coberta por frescos magníficos, as galerias de madeira entalhada estão repletas de 200.000 livros encadernados em couro, distribuídos em dois andares e escadas de madeira com rodas ao lado das galerias cruzam as paredes de livros, personalidades históricas esculpidas em mármore fino e por vários globos com centenas de anos. 

O Palácio da Justiça, ou Justizpalast, abriga o Supremo Trubunal da Áustria e diversas outras instituições jurídicas. Um local como este dificilmente seria um considerado uma atração turística, mas a sua arquitectura notável é digna de destaque: o seu interior ricamente decorado inclui uma grande escadaria no pátio com arcadas que forma o hall de entrada principal, os seus degraus levam a uma estátua da personificação feminina da justiça, com sua espada de ouro na mão.



É impossível visitar Viena e não provar alguns dos seus pratos típicos! Não pode faltar o tradicional Schnitzel acompanhado por batata cozida com molho de salsa; o Tafelpitz, um caldo de carne e legumes; o reconfortante Goulash, um guisado de carne; as famosas salsichas Wurzt; e terminar a refeição com sobremesas como a sedutora Sachertorte ou o clássico Apfelstudel.



Situado no triângulo entre o Palácio Belvedere, o Naschmarkt e a Ópera Estatal de Viena, a Karlskirche (Igreja de São Carlos Borromeu) é facilmente acessível a partir de várias linhas de metro da Karlsplatz, e a Avenida Ringstrasse fica a poucos minutos a pé.
O Imperador Carlos VI, pai da Imperatriz Maria Teresa, prometeu construir uma igreja para agradecer a São Carlos Borromeu por salvar Viena da peste em 1716. Com uma aparência romano-grega antiga vista de fora, o interior explora a rica opulência barroca da época. O mais impressionante é que a cúpula, aparentemente circular, adopta uma forma elíptica vista de dentro e embora tenha apenas 40 metros de comprimento, a igreja parece muito maior, graças à cúpula de 70 metros de altura.
Ao longo do ano, recebe uma de duas séries de concertos clássicos: o Réquiem de Mozart ou as Quatro Estações de Vivaldi. Utilizando instrumentos históricos, a orquestra barroca revela os sons e estilos originais de Mozart: este é um dos melhores lugares em Viena para ouvir Mozart. E quanto a Vivaldi? Durante seus últimos anos, o compositor italiano viveu em Viena. Quando morreu, em 1741, foi sepultado a poucas centenas de metros da igreja, no terreno da atual Universidade Técnica.

Para os amantes de arte clássica, o Belvedere é paragem obrigatória por dois motivos: primeiro, por ser a antiga residência de Verão do Príncipe General Eugênio de Saboia que abriga a maior coleção de obras de Gustav Klimt como "O Beijo", "Judith" e "Campo de Papoulas". E o segundo motivo, o Belvedere abriga a maior coleção de arte nacional: ao visitar o Belvedere Superior, reserve algum tempo para conhecer os tesouros nacionais na Galeria Nacional Austríaca. Do outro lado dos jardins,  encontrará o igualmente luxuoso Belvedere Inferior, que abriga regularmente exposições contemporâneas.

E não podia deixar de destacar o mais popular museu de Viena: o Kunsthistorisches Museum.
Localizado na icónica Ringstraße de Viena e em frente ao Museu de História Natural, foi fundado em 1891 pelo Imperador Francisco José I da Áustria-Hungria como parte de um projeto grandioso para exibir a extensa coleção de arte dos Habsburgos ao público.
Embora não seja de proporções gigantescas, o Kunsthistorisches é um verdadeiro tesouro de arte clássica e possuiu uma das principais coleções principescas da Europa. Mais importante ainda, o museu possui a maior coleção Bruegel do Mundo, e as principais exposições de arte incluem obras de Rafael, Rembrandt, Rubens, Tintoretto, Ticiano, Vermeer e Velázquez.



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